quarta-feira, 13 de novembro de 2013

SALVE SALVE JUVENTUDE,

Está chegando o 1º Acampamento do Levante Popular da Juventude DF e Entorno, dias 15, 16 e 17 de novembro. Várias atividades de trabalho de base e pré-acampamento estão acontecendo por Brasília e em áreas do Entorno, reunindo jovens em escolas e universidades, na periferia e em setores populares, além de muitos jovens camponeses. É a juventude mostrando o caminho para a construção de um Projeto Popular, unindo organização, formação política e luta. 

Em breve vamos repassar o roteiro dos ônibus, locais das paradas, horários e contatos dos responsáveis. Fique atento.

Seguem informações sobre o que levar para o Acampamento, a Programação Geral, a lista de oficinas de AgitProp que vão rolar e a divulgação da Jornada Carlos Marighella – Lutador do Povo que acontecerá na noite de sexta e que terá a presença de Carlinhos Marighella.

Noite Cultural de sábado está ficando bem legal, teremos apresentações de vários grupos de hip hop, rock e música regional... logo logo divulgaremos os detalhes.

Levanta juventude, juventude é pra lutar, pra construir o Poder Popular!!!

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PROGRAMAÇÃO:

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VOCÊ IRÁ PARTICIPAR DAS DIVERSAS ATIVIDADES TAIS COMO:


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LANÇAMENTO DO LIVRO RÁDIO LIBERTADORA, VEJA:

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 FONTE: https://mail.google.com/mail/ca/u/0/#inbox/1424cb2d7a991317


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1º ACAMPAMENTO DO LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE DF E ENTORNO.

 
O 1° Acampamento do Levante Popular da Juventude DF e Entorno, realizado em Planaltina (DF)  de 14 a 16 de novembro de 2013, acontece num momento em que a juventude é chamada a mostrar sua força e sua consciência na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.
Após as recentes manifestações de junho e julho, ficou claro para o povo que o sistema em que vivemos, de intensa disputa entre exploradores e explorados, isto é, entre a burguesia e os trabalhadores, é insustentável, assim como todo o sistema capitalista, patriarcal e racista, que mundialmente estabelece as formas excludentes de organização da sociedade.

Os jovens, estudantes e trabalhadores, querem ter seu espaço e acesso garantido a educação, saúde, transporte, entretenimento, atividades culturais de qualidade e gratuitas, livres da violência, principalmente policial, do uso de drogas, de preconceitos e sectarismos de toda ordem.

O Acampamento, que acontecerá no campus Planaltina do Instituto Federal (IFB), tem o objetivo de consolidar o Levante Popular no DF e entorno e será importante oportunidade para a juventude do movimento estudantil secundarista e universitário, das periferias dos centros urbanos e dos setores camponeses conhecerem melhor o Levante e sua perspectiva de construção de um PROJETO POPULAR.

Durante três dias, os jovens terão acesso a oficinas, espaço de animação cultural, com muita música, teatro, místicas, bate-papos, além de participar de atividades externas de mobilização. A programação também prevê momentos de leitura e reflexão, com textos de base e análise do momento político atual no DF e entorno. Para mobilizar os jovens interessados, serão realizados encontros prévios, os chamados PRÉ-ACAMPAMENTO, quando os jovens de cada região terão acesso e discutirão as necessidades de sua região.

JUNTE-SE AO LEVANTE!

SOMOS A JUVENTUDE DO PROJETO POPULAR, somos o fermento na massa jovem brasileira. Somos um grupo de jovens que não baixam a cabeça para as desigualdades. Venha lutar conosco por um mundo mais justo!

Acompanhe todas informações sobre o acampamento em nosso perfil no Facebook ou aqui pelo Blog

Informações: 8205-5255 (Bárbara); 8207-4624 (Francis); 9857-7648 (Janjão) ou pelo e-mail levantedf@gmail.com

Haverá ônibus saindo da Rodoviária do Plano Piloto e de outras cidades do DF e Entorno (os horários e mapas para chegar ao local serão disponibilizados em breve). PARTICIPE!
 
 
 
 
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

ENEM NAS UNIDADES PRISIONAIS 2013

Os órgãos de administração prisional e socioeducativa do país têm prazo até as 23h59 de 25 de outubro próximo para firmar termo de compromisso pela internet com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 em suas unidades. No momento da adesão, os estabelecimentos devem indicar um responsável pedagógico, a quem caberá providenciar a inscrição dos participantes. Este ano, as inscrições do Enem para privados de liberdade devem ser realizadas entre as 10 horas de 7 outubro e 23h59 de 5 de novembro.
Da mesma forma que ocorre no exame nacional, a inscrição para o Enem nas unidades prisionais deve ser feita exclusivamente pela internet. O responsável pedagógico indicará o número da unidade prisional ou socioeducativa e o cadastro de pessoa física (CPF) do participante. Ele também será o responsável pelo acesso aos resultados e por divulgar as informações do exame aos participantes.  Além disso, deve encaminhar a participação do candidato no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e em outros programas de acesso à educação superior.
Este ano, o Enem para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa será realizado em 3 e 4 de dezembro. No primeiro dia, serão aplicadas provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos. No segundo dia, as de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática, com duração de 5 horas e 30 minutos.
O presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, ressalta a importância da realização do Enem nesses estabelecimentos. "O Enem possibilitará que os participantes concorram a vagas em instituições de educação superior ou obtenham a certificação do ensino médio", disse.
Edição 2012 — No ano passado, o Inep registrou 23.665 privados de liberdade inscritos no Enem. Os homens foram maioria (20.687 inscritos). O número de mulheres chegou a 2.978. Do total, 17.945 buscaram a certificação do ensino médio. Dos candidatos inscritos em 2012, 11.652 tinham de 21 a 30 anos de idade. Os maiores de 30 anos foram 9.435, enquanto 2.457 tinham entre 17 e 20 anos. Outros 121 tinham idade igual ou inferior a 16 anos.
De acordo com o edital, o termo de compromisso, assim como as inscrições, deve ser firmado na página do Inep  na internet. O Edital do Inep nº 8/2013, sobre a realização do Enem de 2013 para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa, foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 23, seção 3, página 77.
Assessoria de Comunicação Social do Inep

ESTOU DE VOLTA

GOSTARIA DE PEDIR DESCULPAS AS PESSOAS QUE ACOMPANHAM O MEU BLOG, PELA MINHA AUSÊNCIA!!

DE VOLTA...

JOSIVALDO MOREIRA DE CARVALHO

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

VI CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA VIA CAMPESINA




A VI Conferencia Internacional da Via Campesina realizada na Indonésia nos dias 6 a 13 de junho de 2013 reúne 164 organizações de 79 países, celebrou os 20 anos da Via Campesina homenageando Egídio Bruneto pela sua luta em favor dos excluídos e excluídas pela sociedade capitalista dominante na América do Sul. Foi um espaço de grande importância para várias organizações camponesas de todos os continentes onde debaterem sobre a realidade do campo no mundo contemporâneo e apontamos rumos para uma nova sociedade rompendo todo tipo de imperialismo que atrofia a soberania dos povos. A Conferência foi marcada por três grandes momentos, pela assembleia de mulheres, assembleia de jovens e assembleia geral com todas as experiências de luta da via campesina.
As mulheres camponesas da Via Campesina realizaram a sua 4ª Assembleia com o objetivo de construí um movimento comprometido com a defesa da agricultura camponesa, soberania alimentar e luta por terra e territórios. Durante a assembleia, foi possível dialogar com as diversas experiências de organização com culturas diferentes mais iguais na luta por um mundo melhor. Neste espaço, as mulheres declaram um basta contra a violência de mulheres do mundo inteiro, compromisso assumido não só pelas mulheres mais por todos e todas da via campesina.
A 3ª Assembleia de jovens foi um momento importante para avaliação das ações desde a 2ª assembleia e discutir sobre a realidade da juventude no campo dentro de um contexto amplo a toda sociedade, mas especificamente a soberania alimentar, combater a fome na perspectiva de um novo modelo de produção e renda justo para todos e todas é bandeira de luta da juventude da via campesina. Inspirados pelo tema “Por soberania alimentar! A juventude da via campesina luta” os jovens tiveram em pauta 5 temas necessário para a atualidade camponesa. O primeiro foi à migração da juventude rural em todas as regiões; o segundo tema a questão do acesso a Terra cada vez mais difícil para o jovem em todas as regiões; o terceiro tema a agroecologia como modelo da agricultura camponesa; o quarto tema muito bem debatida entre os jovens foi a soberania alimentar e último tema destaque nessa assembleia problema a nível mundial foi sobre a saúde, onde milhões de jovens estão doentes e o sistema de saúde preventiva ainda é precário no mundo inteiro. Os jovens terminam a assembleia com o compromisso de priorizar a formação política para avançar na luta contra o neoliberalismo, capitalismo e do imperialismo exigindo dos governos reforma agrária integral garantindo soberania alimentar e a permanecia do jovem no campo.
A conferencia trás como marco a luta camponesa por soberania alimentar, apropriação da terra, água, sementes, biodiversidade com proposito de uma agricultura agroecológica. A analise de conjuntura focou no debate sobre o agronegócio, as multinacionais e as políticas neoliberais. Romper essas estruturas fica como bandeira de luta comum entre todas as organizações presentes.
Portanto, para a Pastoral da Juventude Rural Brasil essa VI Conferência contribuiu no fortalecimento dos nossos ideais e das nossas ações junto principalmente da juventude camponesa. Desafia-nos a unir com as diversas lutas populares em defesa da vida e pela vida, sabemos sim que esses espaços de debates e deliberações contribuem na construção do projeto popular para todas as sociedades.
Josivaldo Moreira de Carvalho
Pastoral da Juventude Rural



Manifiesto Internacional de las Mujeres de la Vía Campesina 


Declaración de la 3ª Asamblea Internacional de Jóvenes de La Vía Campesina


Fótos, sonidos y videos









quinta-feira, 8 de agosto de 2013

DIA DO ESTUDANTE




O dia do estudante 11 de agosto é um momento importante para discutirmos a realidade da educação brasileira, não devemos apenas homenagear os estudantes sem trazer em debate os problemas que a educação enfrenta hoje. A juventude vem expressando suas angustias indo as ruas para reivindicar sua insatisfação com as políticas públicas que infelizmente ainda não passa de uma utopia, não sai do papel, preso na burocracia do estado. Os governantes devem respeitar a sociedade e cumprir com os direitos das pessoas garantidos por Lei na Constituição brasileira.
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação entre os países avaliados. Segundo o IBGE, temos ainda 731 mil crianças fora da escola, uma realidade vergonhosa para um país com um desenvolvimento sócio econômico visto como positivo. A educação no Brasil está a 100 anos de atraso em relação ao Uruguai onde as políticas educacionais são prioritárias na perspectiva que as demais políticas de desenvolvimento do país dependem primeiramente da educação.
Após 400 anos de Brasil surge a educação rural movido pela migração campo cidade, onde apontaram como um problema no cenário da época. Bem, conter essa migração era prioridade durante o Estado Novo, porém, a educação rural que nunca foi oferecida com qualidade. Hoje, essa educação que não era a esperada, se encontra em situação precário mais ainda, levando a juventude a abandonarem o campo gerando grandes problemas como, por exemplo, a sucessão na unidade produtiva da agricultura familiar, 40% das pequenas propriedades camponesas no Sul do Brasil não terá sucessor nos próximos anos. No último censo, mostra que apenas 8 milhões de jovens estão no campo, sendo 50% estão no nordeste, consequência da falta de política definida e especifica ao campo. “Não podemos calar por que as pedras gritarão”, o estado não vai sensibilizar por si só, temos que provocar todas as esferas políticas responsáveis em garantir a vida com dignidade para todos.
A educação é um direito do povo e dever do estado, fundamental para a formação social, profissional e cultural. Portanto, tanto o campo como a cidade precisa de políticas públicas que considere um projeto de desenvolvimento sustentável que seja antagônico ao modelo do desenvolvimento do latifúndio e do agronegócio. Aos estudantes e sociedade organizada, são vários os desafios na construção de uma educação necessária para o Brasil. Mobilizar, organizar e lutar para romper esse sistema educacional neoliberalista e imperialista que atrofia os processos de transformação social dos aspectos sociopolítico, cultural e econômico no Brasil.
Educador Popular: Josivaldo Moreira de Carvalho.
Referência Bibliográfica: SDE2013




sábado, 3 de agosto de 2013

DECLARAÇÃO DA III ASSEMBLÉIA INTERNACIONAL DE JOVENS DA VIA CAMPESINA


 
(8 y 9 de junio de 2013 - Yakarta, Indonesia). Nosotras y nosotros, la juventud campesina, miembros de La Vía Campesina, personas de diferentes, culturas y lenguas de más de setenta países de cinco continentes, nos encontramos en Jakarta, Indonesia para celebrar la III Asamblea Internacional de Jóvenes y el 20 Aniversario de La Vía Campesina.

Nosotras las y los jóvenes campesinos, que somos el presente y el futuro de la agricultura sustentable que puede sustentar al mundo y enfriar la Madre Tierra, hemos analizado y reflexionado en general sobre la dimensión político-económica a nivel mundial, expresamos una profunda preocupación sobre la actual crisis de desarrollo que está provocando la expropiación de las comunidades empobrecidas y marginalizadas, de la tierra, territorio el agua y los bienes forestales de los que dependen su sustento y su vivienda. Esto se traduce en un aumento de las expulsiones y los desplazamientos forzados de la juventud campesina, en un aumento del hambre y la pobreza.

Por lo tanto, con el fin de recuperar la dignidad de los campesinos y de la propia agricultura y de fomentar un concepto completo de soberanía alimentaria a través de la agroecología, nosotras y nosotros, jóvenes campesinos, seguiremos luchando contra:

  • El neoliberalismo, el capitalismo, y el imperialismo que dividen los pueblos y les impiden unirse y rebelarse al mismo tiempo que destruyen su soberanía como pueblos y naciones. Un patriarcado que oprime a las mujeres y autonomía de la juventud.
  • La agricultura industrial y el acaparamiento de tierras dirigido por las corporaciones transnacionales y los gobiernos nacionales y locales que destruyen los medios de vida y la herencia cultural campesina, y provocan el desplazamiento forzoso de la juventud campesina de las áreas rurales.
  • Todo tipo de tratados de libre Comercio (TLC's) incluyendo los Acuerdos de Partenariado Transnacional (APT), los Acuerdos de Asociación Económica así como las políticas agrícolas impuestas por la Organización Mundial del Comercio (OMC), el Fondo Monetario Internacional (FMI), y el Banco Mundial (BM), que destruyen la base de la agricultura que provee a las comunidades locales de alimentos seguros, sanos y apropiados culturalmente y viola el derecho de los pueblos a planificar y controlar su sistema alimentario.
  • Los Organismos Genéticamente Modificados (OGM's) y las patentes sobre las semillas, especies y la diversidad biológica.
  • La privatización de los bienes naturales como el territorio, la tierra, los bosques, y el agua que fuerza el desplazamiento de los campesinos y pueblo originarios poniendo en riesgo su sustento.

Exigimos a los estados y a los gobiernos el reconocimiento, el cumplimiento y la regulación de la Soberanía Alimentaria en las constituciones de todos los países como un derecho fundamental de las personas. También reclamamos a las organizaciones y autoridades implicadas y responsables que:

  • Pongan en funcionamiento la Soberanía Alimentaria a través de la implementación de una reforma agraria integral, agroecológica y popular sobre la pesca, el pastoreo y la silvicultura, para asegurar un acceso igualitario a los bienes naturales para los jóvenes, especialmente para las mujeres jóvenes.
  • Pongan fin al acaparamiento y reconversión de tierras en nombre del desarrollo del modelo de la “Economía Verde” de la producción agro-alimentaria, de los agro-combustibles y del monocultivo, que son las causas estructurales del cambio climático y de la crisis energetica.
  • Protejan y promuevan las semillas tradicionales, y los conocimientos y la sabiduría de nuestras comunidades campesinas.
  • Promuevan un modelo en favor de las personas, dirigido por los campesinos y acorde con el modelo agroecológico e indígena.
  • Aseguren el acceso de los pobres y de los marginados al mercado y un precio justo para sus productos manteniendo a la OMC alejada de la agricultura.
  • Aseguren un acceso de los jóvenes a un futuro seguro, tanto en las áreas rurales como en las urbanas y promuevan oportunidades de empleo sostenibles para los jóvenes para reducir la migración hacia las ciudades.
  • Cesen la criminalización de la protesta, la represión de los movimientos sociales, los asesinatos, exterminios de jóvenes campesinos y que respeten los derechos humanos y a sus defensores, condenen la militarización que está empeorando las condiciones de vida de los pobres en nuestras regiones. Establezcan un sistema educativo que apoye a la juventud que quieran ser campesinos.
  • Dediquen más presupuesto a los sectores agrícolas para apoyar a la juventud en la producción, educación en el campo, acceso a la tecnología en la zona rural.
  • Den espacio para que haya representación de los jóvenes en el liderazgo y crear un entorno propicio para empoderarlos y apoyarlos de modo que puedan probar que la juventud pueden traer el cambio a la agricultura.

Ante este nos comprometemos:

  • Crearemos solidaridad entre las regiones que están poniendo en práctica modelos alternativos frente al neoliberal, de acuerdo con los principios de complementariedad y cooperación para superar la desigualdad social.
  • Haremos una formación política accesible para jóvenes, educación popular y práctica sobre agricultura campesina y agroecológica.
  • Promoveremos la comunicación entre jóvenes de diferentes organizaciones y el fortalecimiento y la creación de redes de comunicación alternativas, políticas, popular, creativa y transformadoras.
  • Fortalecer la coordinación de las actividades de los jóvenes a nivel regional y a nivel global.
  • Formación y participación política de la juventud en las organizaciones y protagonismo real.
  • Articularemos las relaciones y las alianzas políticas, sociales y culturales entre la juventud del campo y de la ciudad, por la vuelta a la tierra, por una transformación y un cambio social
  • Fortaleceremos y crearemos los espacios de formación política y técnica, de producción agroecológica, mercados locales con justicia social.
  • Nos solidarizamos con todos los pueblos en resistencia y lucha por sus derechos a la vida y a su libertad, en cualquier parte del mundo.
 
 

¡Por la Soberanía Alimentaria, la juventud de La Vía Campesina en lucha!

 

sábado, 27 de julho de 2013

PAPA FRANCISCO RECEBE CARTA DAS PASTORAIS DO CAMPO



A Comissão Pastoral da Terra (CPT), junto com as Pastorais do Campo, como Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), Serviço Pastoral do Migrante (SPM) e Pastoral da Juventude Rural (PJR), enviaram, através de Dom Enemésio Lazzaris, presidente da CPT, Carta ao Papa Francisco chamando-o para conhecer a realidade das comunidades rurais no Brasil. O documento, assinado por Dom Enemésio, salienta a postura simples do novo Papa, e as recorrentes falas de aproximação da Igreja aos pobres. Da mesma forma, apresenta o trabalho das Pastorais do Campo, que ouvem os clamores desses povos e suas lutas cotidianas pela garantia de seus direitos e pela permanência na terra.
A Carta destaca que a regularização dos territórios tradicionalmente ocupados e da tão sonhada reforma agrária, ainda são assuntos intermitentes na pauta governamental. Ao mesmo tempo, as Pastorais demonstram esperança de que um dia o Papa possa visitar essas comunidades, dando uma demonstração concreta do compromisso da Igreja, conforme Jesus, com os pobres na terra.
Confira o documento:

Caríssimo Irmão Francisco, 
Como é bom nos dirigir ao senhor chamando-o simplesmente de irmão, sem qualquer outro título que o distancie do projeto de Jesus. Sentimo-nos muito próximos do senhor por esta sua postura simples e sonhamos com um dia a Igreja se ver totalmente livre, simples e pobre como Jesus de Nazaré, ao lado dos pobres com tantos rostos e nomes. Queremos saudar sua presença no Brasil na Jornada Mundial da Juventude.
Quem somos nós? Somos um conjunto de pastorais da igreja que atuam junto aos homens e mulheres do campo e das águas: o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), que atua junto aos povos indígenas de todo o Brasil; a Comissão Pastoral da Terra, CPT, que tem sua atuação junto às diversas categorias de camponeses e camponesas, junto aos trabalhadores e trabalhadoras sem-terra, aos pequenos agricultores familiares, às comunidades quilombolas (comunidades remanescentes formadas por afrodescendentes fugidos da escravidão) e junto aos trabalhadores que acabam submetidos a condições análogas ao trabalho escravo; o Conselho Pastoral dos Pescadores, CPP, que tem como objetivo ser presença de gratuidade evangélica no meio dos pescadores e pescadoras artesanais, estimulando suas organizações para a preservação do meio ambiente e a permanência em seus territórios tradicionais;  o Serviço Pastoral dos Migrantes, SPM, que desenvolve sua ação junto às famílias que constantemente migram em busca de melhores condições de vida, ou de pessoas que todos os anos procuram em outras regiões, longe de suas casas,  trabalhos temporários;  a Pastoral da Juventude Rural, PJR, que atua com os jovens camponeses.
Neste serviço solidário ouvimos todos os dias os gemidos de dor e angústia de milhares de famílias que foram ou ainda são espoliadas de suas terras, de seus meios de subsistência e de sua cultura, que são discriminadas e invisibilizadas Os direitos destes povos, comunidades e famílias são constantemente negados para abrir espaço ao avanço de empresas e empreendimentos capitalistas com seus grandes projetos de “desenvolvimento” com construção de hidrelétricas, exploração de minérios, monocultivos do agronegócio e outros que tudo querem transformar em mercadoria.
Quando alguns direitos são reconhecidos, acabam não sendo respeitados. Para serem reconhecidos é preciso percorrer um penoso e desgastante processo que se prolonga por décadas. Isto acontece, sobretudo quando se trata do direito aos territórios dos povos indígenas, das comunidades quilombolas, dos pescadores e ribeirinhos e de outras comunidades tradicionais. Porém o reconhecimento e regularização destes territórios e a sonhada Reforma Agrária continuam presentes na sua pauta.
Este trabalho evangélico desenvolvido por bispos, padres, religiosos e religiosas e, sobretudo, por leigos e leigas sofre o ataque de diversos setores da sociedade, em especial daqueles que se colocam como os únicos portadores de direitos, em particular do direito de propriedade e dos que os apoiam. O mais angustiante, porém, é que esta incompreensão a encontramos também em setores da própria igreja e da parte de muitos bispos e padres que estão mais ao lado dos que têm bens e poder, do que ao lado dos pobres.
Irmão Francisco, cada vez que o ouvimos falar que a igreja deve sair de dentro de suas estruturas e estar ao lado dos pobres para ouvir seus clamores e sentir de perto seus sofrimentos, nos sentimos apoiados e fortalecidos em nosso trabalho e em nossa Missão que é a missão samaritana de ajudar a que os caídos se levantem e caminhem por si, a que os oprimidos ergam a cabeça reconhecendo sua dignidade de filhos e filhas de Deus.
Gostaríamos imensamente que um dia o senhor pudesse pessoalmente conhecer de perto a realidade do povo das comunidades com as quais trabalhamos para dar-lhes uma palavra de incentivo e afeto. Mas como no momento não é possível, gostaríamos que mesmo de longe envie sua palavra de conforto para eles  que sofrem a cada dia as violências e as ameaças à vida e à dignidade humana.
Que o Senhor que é pai e mãe de todos abençoe seu ministério à frente da Igreja e abençoe a todos e todas nós.

                                                       Dom Enemésio Lazzaris                                                    
                                        Bispo de Balsas - MA                                      
Presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT)

sexta-feira, 26 de julho de 2013

MOBILIZAÇÃO PARA O GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS DE GOIAS 2013

“Juventude que Ousa Lutar, Constrói o Projeto Popular”


CONVIDAMOS TODAS ORGANIZAÇOES E MOVIMENTOS POPULARES, PASTORAIS SOCIAIS E GRUPOS AFINS PARA COLOCAR SEU BLOCO NA RUA NO DIA 7 DE SETEMBRO!

Convidar, todas as Pastorais Sociais, Movimentos populares, Organizações Populares, Grupos Organizados e Mandatos Populares  que tem como finalidade: apoiar, ser solidário  na promoção da vida, na defesa dos direitos humanos e no resgate da cidadania, dando visibilidade a  luta da classe trabalhadora .
            Nesse processo de 19 anos de existência, muitos movimentos e organizações já passaram por este espaço dando contribuições significativas. Este ano de 2013 o cenário, infelizmente não está muito diferente no ano anterior - 2012, diante da conjuntura atual, precisamos dar continuidade com a articulação junto aos Movimentos Populares de Goiás, queremos construído um processo de mobilização com o objetivo de explicitar as Lutas de Classe trabalhadora,  por políticas estruturantes em nosso pais, dentre elas, a luta por uma Educação de qualidade, pela não privatização dos bens públicos, pela reforma agrária, por uma política de segurança pública, pela não criminalização  da juventude empobrecida e dos Movimentos Populares e tantos outras questões da conjuntura que sempre pautaram os movimento Populares.

            Por isso, CONVIDAMOS todos os Movimentos Populares,  Organizações Populares, Pastorais Sociais, Mandatos Populares e Sindicatos para que no dia 1º de Agosto as 17h, a participarem de uma reunião em preparação ao GRITO DOS EXCLUÍDOS 2013,  que tem como tema Nacional –“ Juventude que Ousa Lutar, Constrói o Projeto Popular

Para mais informações: ligue 3203-5322 ou 92076852

Atenciosamente,


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Articulação do Grito dos Excluídos  2013

quinta-feira, 11 de julho de 2013

CULTIVO DE ARROZ NA INDONÉSIA

 
 





O Arroz alimenta mais da metade da população humana do mundo. É a terceira maior cultura cerealífera do mundo, apenas ultrapassada pelas de milho e trigo. É rico em hidratos de carbono. O arroz é um carboidrato carbono onde os hidratos de carbono fornecem energia ao corpo e os "complexos" mantêm o nível de energia por períodos maiores. Na alimentação com arroz, há uma economia de proteínas, pois o corpo não usa a proteína da dieta ou das reservas pra abastecer as necessidades de energia. A proteína do arroz é a mais nobre entre os cereais. Para poder ser cultivado com sucesso, o arroz necessita de água em abundância, para manter a temperatura ambiente dentro de intervalos adequados, e, nos sistemas tradicionais, de mão-de-obra intensiva. Desenvolve-se bem mesmo em terrenos muito inclinados e é costume, nos países do sudeste asiático, encontrarem-se socalcos onde é cultivado. Em qualquer dos casos, a água mantém-se em constante movimento, embora circule a velocidade muito reduzida.
A Indonésia é o terceiro pais no mundo no cultivo de Arroz perdendo pra China em Primeiro e pra Índia em Segundo lugar e o Brasil segue em Nono lugar.  Pelas pesquisas realizadas o arroz foi cultivado primeiramente na região do vale do Rio Yangtzé na China. Estudos morfológicos de fitólitos de arroz no sítio arqueológico Diaotonghuan mostram claramente a transição da coleta de arroz selvagem para o cultivo de arroz plantado.
A população da Indonésia está aumentando à taxa de 2% ao ano e seu governo vem tentanda desesperadamente alcançar auto-suficiência em arroz para alimentar sua população. Eles esperam consegui-lo agregando as terras atualmente improdutivas, como áreas de inundação de maré em Kalimantan, ás atividade de cultivo e aumentando o número de safras de arroz cultivadas por ano com o chamado arroz de maré.
A agricultura continua sendo o setor econômico dominante na Indonésia, e a segurança alimentar é uma grande prioridade. Ainda há um potencial considerável para aumento da produção de arroz e esse é um objetivo estratégico do governo para a próxima década.
Em uma visita que fizemos na comunidade na Provinsi Jawa Barat na Indonésia vimos que as áreas irrigadas é comum o cultivo de pelo menos duas safras de arroz transplantado todo ano, utilizando métodos tradicionais de cultivo. Em algumas áreas, onde a irrigação é adequada o ano todo, é possível cultivar uma terceira safra; mas, na maioria das áreas, devido à falta de água, só se consegue cultivar uma fraca safra de milho ou de soja. Entretanto, acredita-se agora que é possível plantar três safras de arroz em todas as áreas, se a terceira for estabelecida por semeadura direta em vez de transplante. Utilizando esta técnica, a lavoura pode ser plantada mais cedo e, portanto, terá mais tempo para crescer para proporcionar uma boa colheita. A comunidade festeja a safra do arroz e também de todos os alimentos colhido na terra com muita dança e belas musicas, todos e todas se alimentando das mais diversos alimentos da região.
 
Josivaldo Moreira de Carvalho (0rg.)